Sou mesmo estúpida
Queres saber porquê?
Tive-te na minha vida,
Podia ter-te sempre,
E deixei-te sair de repente,
Porque não sabia clamar
O que a minha alma sente.
Pensei para mim mesma:
É melhor aligeirar as cenas
Somente sexo, carinho e amizade.
Mas não me lembrei apenas
Que o amor é como a saudade.
Sente-se quando algo nos foge,
Ou perde, ou quando morre.
E aviva-se quando o peito sente
Outro coração, abaulado, a bater
Em ritmo e próximo ao da gente.
Quando estou ao pé de ti
Sinto carinho, paz, harmonia.
O desejo está presente, de me deitar
Contigo no final do dia.
Passas as mãos na minha pele,
Os teus lábios tocam a testa.
Enrolas-me o cabelo nos dedos
Enquanto suspiras, suspiro leve.
Os olhos contam histórias
De tristeza, alegria, triviais, …
Enquanto eu te adoço o rosto
Com os meus beijos sensuais.
Mas dos meus olhos correm lágrimas
De dor por saber-te distante.
O que será de nós afinal,
O que queres daqui adiante?
Eu sei que tu não sabes,
Respostas também não posso dar.
Quero-te desde o instante
Em que percebi que tudo ia mudar.
E é estúpido, mesquinho, talvez?
Assim parece, eu sei que sim.
Mas tudo fiz para não magoar
A pessoa que me faz sentir assim,
Acarinhada, em paz, feliz.
E a minha decisão, depois de pensar
Foi proclamar o que o coração diz.
Cada vez que o faço, me ressinto
Não é fácil exprimir os sentimentos
Principalmente nestes momentos
Em que não sei se me irás amar.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
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