Caminho pelas ruas fora
À procura de algum alento
E encontro, nas esquinas da vida,
Quem me dê algum sustento
Para a alma, amolecida
Pelas amarguras vividas.
Dêem-me colo, meus amigos
Quando é altura de chorar…
Tragam-me champanhe,
Nos momentos de festejar
As vitórias, que conquistamos
Com aqueles que amamos.
Dêem-me luz, na noite escura
Quando o céu não tiver estrelas.
Mas salvem-me das chamas,
Se eu for assim tão burra
Que não sinta o quanto o coração
Grita de agonia, de solidão.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Conforto
Tenho a cabeça a explodir.
Tantos anos, tanto porvir
Sem rasto certo, um deserto
No meu íntimo, um aperto.
Sem cordas onde me segurar,
Aprendo devagar a flutuar.
A grandes altitudes me desloco,
Em cima do abismo me coloco.
Tenho asas p’ra voar
O que custa é levantar
Que nem pássaro na lua
Sobranceio a larga rua.
Se cair, tanto me faz…
Nada mais me apraz
Que ter amigos e amores.
Tudo o resto são horrores.
E sem eles, do que são feitos
Os dias, caminhos estreitos?
De luz ténue, assombrada…
Não, a vida não vale nada.
Escolher bem é uma virtude
É planar em altitude,
Segura que se cair um dia
A relva em baixo será macia.
Tantos anos, tanto porvir
Sem rasto certo, um deserto
No meu íntimo, um aperto.
Sem cordas onde me segurar,
Aprendo devagar a flutuar.
A grandes altitudes me desloco,
Em cima do abismo me coloco.
Tenho asas p’ra voar
O que custa é levantar
Que nem pássaro na lua
Sobranceio a larga rua.
Se cair, tanto me faz…
Nada mais me apraz
Que ter amigos e amores.
Tudo o resto são horrores.
E sem eles, do que são feitos
Os dias, caminhos estreitos?
De luz ténue, assombrada…
Não, a vida não vale nada.
Escolher bem é uma virtude
É planar em altitude,
Segura que se cair um dia
A relva em baixo será macia.
sábado, 23 de agosto de 2008
pescador de dúvidas
Tudo bem, eu dou-te espaço.
E até lá, o que é que eu faço?
Não suporto ficar sem ti…
Quero que estejas aqui.
Sei que sentes, interrogas
Em duvidas te afogas.
Livra-te desse bravo mar
Não te deixes aí ficar.
Luta, tu és um vencedor.
Força, derrota a tua dor.
Alcança a margem, ganha pé,
Eu já estou lá, cheia de fé.
Qual pescador que sai ao mar,
Assim estás tu, tens que voltar.
À tua espera, no terraço paro,
P’ra te dar merecido amparo.
Abraça-me com força, eu festejo
A tua vinda com um beijo
Terno, e sedutor, botão de flor,
E entrego-te o meu amor.
E até lá, o que é que eu faço?
Não suporto ficar sem ti…
Quero que estejas aqui.
Sei que sentes, interrogas
Em duvidas te afogas.
Livra-te desse bravo mar
Não te deixes aí ficar.
Luta, tu és um vencedor.
Força, derrota a tua dor.
Alcança a margem, ganha pé,
Eu já estou lá, cheia de fé.
Qual pescador que sai ao mar,
Assim estás tu, tens que voltar.
À tua espera, no terraço paro,
P’ra te dar merecido amparo.
Abraça-me com força, eu festejo
A tua vinda com um beijo
Terno, e sedutor, botão de flor,
E entrego-te o meu amor.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Contradições
Eu bem quero escrever
O que vai na minha alma,
Mas não há como dizer
O que me retira calma!
São emoções, são sentimentos
Que me enchem de tormentos;
Pensamentos contraditórios
De amores e até de ódios…
Gosto muito de ti, repito
Mais do que um dia pensei…
Ignoras aquilo que sinto
E eu não sei que mais farei.
Isso magoa-me, uma facada
Na esperança que aqui guardo
No coração, e sou embalada
Pelas tuas frases de agrado.
Mas tu vais fugindo de mim
Como se mal te fizesse!
Não há quem cuide de ti
Como eu faria, se pudesse.
Não falo de cuidado físico,
Sei bem do que és capaz.
Falo de amor intrínseco
Que meu íntimo te traz.
Não posso dizer que é amor
Porque o amor é partilhar
A felicidade, a alegria, a dor
Tudo o que tivermos a dar.
E nada disso ainda fazemos
Nos momentos de paixão.
Esses, partilhamos juntos;
Aí o amor une o coração.
Os meus projectos de vida revi
Descobri que há sempre saída!
Quando alguém ama outro alguém
Tudo se faz, com tudo se lida.
Não penses nisso, não imagines
Que serei infeliz, ou limitada.
Seria se não fossemos felizes.
O resto, não importa para nada.
Metade miúda, metade mulher
Sei que tenho muito a crescer.
Mas o sentimento que tenho por ti
é o maior q alguma vez senti.
Não digo isto da boca p'ra fora
As minhas dúvidas foram-se embora
Revolta, é normal que possua:
Afinal, ainda não me vês como tua.
Deixa-te de dúvidas e esclarece
Logo o que pensas disto.
Vou rezando a minha prece.
P’ra que fales o que tenho previsto.
Que queres tentar comigo
Que gostas muito de meu jeito
Pedes-me um abraço amigo.
Eu encosto a cabeça no peito.
Se assim não for, nesse dia,
Que deus proteja minha vida,
Morro de amores, foi-se alegria,
E renasço qual Fénix, renascida.
E no meio de todo este banzé
Digo adeus à vida como ela é.
O que vai na minha alma,
Mas não há como dizer
O que me retira calma!
São emoções, são sentimentos
Que me enchem de tormentos;
Pensamentos contraditórios
De amores e até de ódios…
Gosto muito de ti, repito
Mais do que um dia pensei…
Ignoras aquilo que sinto
E eu não sei que mais farei.
Isso magoa-me, uma facada
Na esperança que aqui guardo
No coração, e sou embalada
Pelas tuas frases de agrado.
Mas tu vais fugindo de mim
Como se mal te fizesse!
Não há quem cuide de ti
Como eu faria, se pudesse.
Não falo de cuidado físico,
Sei bem do que és capaz.
Falo de amor intrínseco
Que meu íntimo te traz.
Não posso dizer que é amor
Porque o amor é partilhar
A felicidade, a alegria, a dor
Tudo o que tivermos a dar.
E nada disso ainda fazemos
Nos momentos de paixão.
Esses, partilhamos juntos;
Aí o amor une o coração.
Os meus projectos de vida revi
Descobri que há sempre saída!
Quando alguém ama outro alguém
Tudo se faz, com tudo se lida.
Não penses nisso, não imagines
Que serei infeliz, ou limitada.
Seria se não fossemos felizes.
O resto, não importa para nada.
Metade miúda, metade mulher
Sei que tenho muito a crescer.
Mas o sentimento que tenho por ti
é o maior q alguma vez senti.
Não digo isto da boca p'ra fora
As minhas dúvidas foram-se embora
Revolta, é normal que possua:
Afinal, ainda não me vês como tua.
Deixa-te de dúvidas e esclarece
Logo o que pensas disto.
Vou rezando a minha prece.
P’ra que fales o que tenho previsto.
Que queres tentar comigo
Que gostas muito de meu jeito
Pedes-me um abraço amigo.
Eu encosto a cabeça no peito.
Se assim não for, nesse dia,
Que deus proteja minha vida,
Morro de amores, foi-se alegria,
E renasço qual Fénix, renascida.
E no meio de todo este banzé
Digo adeus à vida como ela é.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
good moments
i'm looking at a wonderful star
shinning, lonely, in the sky..
i wonder to myself where you are
and open my wings to fly
close to you,to be loved,
giving you kisses and get touched,
coming and going to the end,
enjoying the time we spend.
feel my arms around your neck,
i go to heaven and get back,
bite me ear, make me crazy
i'll lick your nipple, lazy...
now, you're inside me
a pleasant moment it seems to be...
humm dear God, it is so good!...
then, it's over and you give me a hug..
shinning, lonely, in the sky..
i wonder to myself where you are
and open my wings to fly
close to you,to be loved,
giving you kisses and get touched,
coming and going to the end,
enjoying the time we spend.
feel my arms around your neck,
i go to heaven and get back,
bite me ear, make me crazy
i'll lick your nipple, lazy...
now, you're inside me
a pleasant moment it seems to be...
humm dear God, it is so good!...
then, it's over and you give me a hug..
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
um pensamento...
não quero nada que não me dêem
não exijo nada que não me ofereçam
não aceito nada que não seja de boa mente
quero, exijo e aceito que voltes brevemente.
não exijo nada que não me ofereçam
não aceito nada que não seja de boa mente
quero, exijo e aceito que voltes brevemente.
domingo, 17 de agosto de 2008
Adeus à vida como ela é
que raiva sinto de mim mesma!
que ódio ao destino tenho agora...
não posso mais com este peso
que me comprime, nesta hora,
o coração, amachucado...
sempre burra, sempre atrás,
do que nunca irá além
por mim, por eles, pelo fado
que demonstra ser safado
e ceifada a minha vida
sobrevivo como posso
no meio da multidão,
que passa, suspreendida,
por um pobre coração.
não mais, ser um capacho
de alguém que não sabe amar
estou desfeita, eu acho
que não tenho mais p'ra dar...
façam de mim o que quiserem,
meu corpo move-se igual,
mas minha alma, meu intimo,
que outrora cavalgava vales
essa, sofreu um golpe mortal.
e aqui se despede ela, com amor
a restia do que existia
neste grande coração nobre
que outro coração roubaria.
que raiva sinto de mim mesma!
que ódio ao destino tenho agora...
não posso mais com este peso
que me comprime, nesta hora,
o coração, amachucado...
sempre burra, sempre atrás,
do que nunca irá além
por mim, por eles, pelo fado
que demonstra ser safado
e ceifada a minha vida
sobrevivo como posso
no meio da multidão,
que passa, suspreendida,
por um pobre coração.
não mais, ser um capacho
de alguém que não sabe amar
estou desfeita, eu acho
que não tenho mais p'ra dar...
façam de mim o que quiserem,
meu corpo move-se igual,
mas minha alma, meu intimo,
que outrora cavalgava vales
essa, sofreu um golpe mortal.
e aqui se despede ela, com amor
a restia do que existia
neste grande coração nobre
que outro coração roubaria.
sábado, 16 de agosto de 2008
Por TI espero
Não, por favor, outra vez não…
E de culpas, tantas, me cubro.
Pelas tempestades destes dias
O meu coração está em Outubro.
Não quis ver o que possuía
À minha frente, olhando p’ra trás.
E o presente, que me sorria,
Atormenta, retirou-me a paz.
Descobri em mim, espantada,
Que não amava que eu queria,
Quem me queria eu afinal amava,
Mas só mais tarde perceberia.
E nesta estase, fui deixando
Andar o meu barco sem leme.
Veio a onda e fiquei dançando
No remoinho de sombras ténues.
Quase esquecida, apagada
Da lembrança de quem pensei
Que me havia amado um dia
Numa noite iluminada.
Terei sido esquecida assim?
As memórias significam nada?
Por favor, volta p’ra mim,
O meu coração por ti chamava…
Ó Vénus, a ti peço, bela,
Afrodite, deusa de amores subtis,
Isis, amor fértil e carnal,
Tragam-me Marte, Ares, Osíris.
Homem forte, de corpo esbelto
Encantador com o seu charme.
Astuto, inteligente, gentil
Com um coração nobre e febril.
Sim, febril de amor e compreensão,
Companheirismo e muita paixão.
Beijar-lhe a pele no fim do dia
É o meu desejo, minha alegria.
Tocar aquele tronco esguio
Palpar os seus músculos de aço,…
Ele acarinha-me o cabelo
Enquanto mimos eu lhe faço.
Vamos, livremo-nos da tensão
Que nos apimenta o desejo
Sente-me palpitar de paixão
Tira-me tudo com um só beijo.
Sente a minha pele a proclamar
Pela tua língua, teus lábios, suor.
Vem, a mim, deixa-me mostrar
Como podemos fazer amor.
Rolemos os dois, no leito,
No sofá ou até no chão.
Acaricias-me, devagar, o peito
Num desejo claro de acção.
Por fim, aceleramos a promessa
De chegarmos ao fim da ida
Ao paraíso, e retornamos juntos,
Completamente felizes da vida.
E permaneces comigo, a meu lado
Observando os meus olhos meigos.
Adormecemos abraçados, nus,
Enquanto o futuro permanece leigo.
E de culpas, tantas, me cubro.
Pelas tempestades destes dias
O meu coração está em Outubro.
Não quis ver o que possuía
À minha frente, olhando p’ra trás.
E o presente, que me sorria,
Atormenta, retirou-me a paz.
Descobri em mim, espantada,
Que não amava que eu queria,
Quem me queria eu afinal amava,
Mas só mais tarde perceberia.
E nesta estase, fui deixando
Andar o meu barco sem leme.
Veio a onda e fiquei dançando
No remoinho de sombras ténues.
Quase esquecida, apagada
Da lembrança de quem pensei
Que me havia amado um dia
Numa noite iluminada.
Terei sido esquecida assim?
As memórias significam nada?
Por favor, volta p’ra mim,
O meu coração por ti chamava…
Ó Vénus, a ti peço, bela,
Afrodite, deusa de amores subtis,
Isis, amor fértil e carnal,
Tragam-me Marte, Ares, Osíris.
Homem forte, de corpo esbelto
Encantador com o seu charme.
Astuto, inteligente, gentil
Com um coração nobre e febril.
Sim, febril de amor e compreensão,
Companheirismo e muita paixão.
Beijar-lhe a pele no fim do dia
É o meu desejo, minha alegria.
Tocar aquele tronco esguio
Palpar os seus músculos de aço,…
Ele acarinha-me o cabelo
Enquanto mimos eu lhe faço.
Vamos, livremo-nos da tensão
Que nos apimenta o desejo
Sente-me palpitar de paixão
Tira-me tudo com um só beijo.
Sente a minha pele a proclamar
Pela tua língua, teus lábios, suor.
Vem, a mim, deixa-me mostrar
Como podemos fazer amor.
Rolemos os dois, no leito,
No sofá ou até no chão.
Acaricias-me, devagar, o peito
Num desejo claro de acção.
Por fim, aceleramos a promessa
De chegarmos ao fim da ida
Ao paraíso, e retornamos juntos,
Completamente felizes da vida.
E permaneces comigo, a meu lado
Observando os meus olhos meigos.
Adormecemos abraçados, nus,
Enquanto o futuro permanece leigo.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
labirintos da vida
A solidão consome-me
Na alma, d’amor tenho fome.
Só intrigas e ilusões na vida
Até parece que sou perseguida
Pelo desespero e escuridão.
Vem amor, abre-te a mim
Tira-me deste labirinto sem fim
Onde me perco à tua procura,
Transformando a razão em loucura.
Mas tu não chegas, e eu morro
De cada vez um pedacinho escorro
Nas lágrimas, que lavram minha pele
Numa amarga mistura de fel e mel.
Solta-me daqui, monstro medonho!
Todos os dias da vida me oponho
A baixar os braços para encontrar a porta
E sair deste labirinto de revolta.
Porém, vislumbro saída à frente
E coloco obstáculos adiante de repente.
Penso p’ra mim que é ilusão,
Aquele caminho não é a solução.
Então, percebo, não há alternativa!
Aquele é o caminho da minha vida!
Todavia, chego à porta e nela bato
E do outro lado apenas responde, longínquo,
Um murmúrio suave no meio do vácuo.
Sinto que está algo lá, nas profundezas
E tem o antídoto das minhas tristezas.
Mas desespero à espera que chegue a hora
De colher o fruto, essa doce amora.
Roxa por fora e vermelha de paixão
Que acalma e amacia o coração
De quem sempre esteve a vida à espera
Que chegasse a seu âmago a Primavera.
E quando isso acontecer
De flores me lavro, serei jardim
De rosas brancas e malmequeres,
E relva p’ra te deitares em mim.
Nesse dia desabrocharei suavemente
E farei delirar as nossas mentes
Num misto de paixão, amor, carinho,
E algum loucura apimentando o caminho.
Vem, meu companheiro, vem a mim,
Aceita tudo o que meu coração oferece
Dá-me atenção, ouve-me assim
A prometer dar-te o que tu mereces.
Não garanto ser para sempre,
O caminho vai além da distância
Que o horizonte permite avistar.
Por muita que seja a minha ânsia
De contigo viver para sempre,
Saberei somente fazer nossas
Memórias boas, que a gente lembre.
Se o destino nos traçou infinito
O nosso caminho paralelo,
Então poderei mostrar, é dito,
O quanto o amor tem de belo.
Perfumarei todos os dias
Com o suave odor da fragrância
Do desejo que chegues a mim de verdade
Para desabafarmos a nossa saudade.
Na alma, d’amor tenho fome.
Só intrigas e ilusões na vida
Até parece que sou perseguida
Pelo desespero e escuridão.
Vem amor, abre-te a mim
Tira-me deste labirinto sem fim
Onde me perco à tua procura,
Transformando a razão em loucura.
Mas tu não chegas, e eu morro
De cada vez um pedacinho escorro
Nas lágrimas, que lavram minha pele
Numa amarga mistura de fel e mel.
Solta-me daqui, monstro medonho!
Todos os dias da vida me oponho
A baixar os braços para encontrar a porta
E sair deste labirinto de revolta.
Porém, vislumbro saída à frente
E coloco obstáculos adiante de repente.
Penso p’ra mim que é ilusão,
Aquele caminho não é a solução.
Então, percebo, não há alternativa!
Aquele é o caminho da minha vida!
Todavia, chego à porta e nela bato
E do outro lado apenas responde, longínquo,
Um murmúrio suave no meio do vácuo.
Sinto que está algo lá, nas profundezas
E tem o antídoto das minhas tristezas.
Mas desespero à espera que chegue a hora
De colher o fruto, essa doce amora.
Roxa por fora e vermelha de paixão
Que acalma e amacia o coração
De quem sempre esteve a vida à espera
Que chegasse a seu âmago a Primavera.
E quando isso acontecer
De flores me lavro, serei jardim
De rosas brancas e malmequeres,
E relva p’ra te deitares em mim.
Nesse dia desabrocharei suavemente
E farei delirar as nossas mentes
Num misto de paixão, amor, carinho,
E algum loucura apimentando o caminho.
Vem, meu companheiro, vem a mim,
Aceita tudo o que meu coração oferece
Dá-me atenção, ouve-me assim
A prometer dar-te o que tu mereces.
Não garanto ser para sempre,
O caminho vai além da distância
Que o horizonte permite avistar.
Por muita que seja a minha ânsia
De contigo viver para sempre,
Saberei somente fazer nossas
Memórias boas, que a gente lembre.
Se o destino nos traçou infinito
O nosso caminho paralelo,
Então poderei mostrar, é dito,
O quanto o amor tem de belo.
Perfumarei todos os dias
Com o suave odor da fragrância
Do desejo que chegues a mim de verdade
Para desabafarmos a nossa saudade.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
ilusões
Sou mesmo estúpida
Queres saber porquê?
Tive-te na minha vida,
Podia ter-te sempre,
E deixei-te sair de repente,
Porque não sabia clamar
O que a minha alma sente.
Pensei para mim mesma:
É melhor aligeirar as cenas
Somente sexo, carinho e amizade.
Mas não me lembrei apenas
Que o amor é como a saudade.
Sente-se quando algo nos foge,
Ou perde, ou quando morre.
E aviva-se quando o peito sente
Outro coração, abaulado, a bater
Em ritmo e próximo ao da gente.
Quando estou ao pé de ti
Sinto carinho, paz, harmonia.
O desejo está presente, de me deitar
Contigo no final do dia.
Passas as mãos na minha pele,
Os teus lábios tocam a testa.
Enrolas-me o cabelo nos dedos
Enquanto suspiras, suspiro leve.
Os olhos contam histórias
De tristeza, alegria, triviais, …
Enquanto eu te adoço o rosto
Com os meus beijos sensuais.
Mas dos meus olhos correm lágrimas
De dor por saber-te distante.
O que será de nós afinal,
O que queres daqui adiante?
Eu sei que tu não sabes,
Respostas também não posso dar.
Quero-te desde o instante
Em que percebi que tudo ia mudar.
E é estúpido, mesquinho, talvez?
Assim parece, eu sei que sim.
Mas tudo fiz para não magoar
A pessoa que me faz sentir assim,
Acarinhada, em paz, feliz.
E a minha decisão, depois de pensar
Foi proclamar o que o coração diz.
Cada vez que o faço, me ressinto
Não é fácil exprimir os sentimentos
Principalmente nestes momentos
Em que não sei se me irás amar.
Queres saber porquê?
Tive-te na minha vida,
Podia ter-te sempre,
E deixei-te sair de repente,
Porque não sabia clamar
O que a minha alma sente.
Pensei para mim mesma:
É melhor aligeirar as cenas
Somente sexo, carinho e amizade.
Mas não me lembrei apenas
Que o amor é como a saudade.
Sente-se quando algo nos foge,
Ou perde, ou quando morre.
E aviva-se quando o peito sente
Outro coração, abaulado, a bater
Em ritmo e próximo ao da gente.
Quando estou ao pé de ti
Sinto carinho, paz, harmonia.
O desejo está presente, de me deitar
Contigo no final do dia.
Passas as mãos na minha pele,
Os teus lábios tocam a testa.
Enrolas-me o cabelo nos dedos
Enquanto suspiras, suspiro leve.
Os olhos contam histórias
De tristeza, alegria, triviais, …
Enquanto eu te adoço o rosto
Com os meus beijos sensuais.
Mas dos meus olhos correm lágrimas
De dor por saber-te distante.
O que será de nós afinal,
O que queres daqui adiante?
Eu sei que tu não sabes,
Respostas também não posso dar.
Quero-te desde o instante
Em que percebi que tudo ia mudar.
E é estúpido, mesquinho, talvez?
Assim parece, eu sei que sim.
Mas tudo fiz para não magoar
A pessoa que me faz sentir assim,
Acarinhada, em paz, feliz.
E a minha decisão, depois de pensar
Foi proclamar o que o coração diz.
Cada vez que o faço, me ressinto
Não é fácil exprimir os sentimentos
Principalmente nestes momentos
Em que não sei se me irás amar.
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