Já não aguento mais,
Acabei de explodir!
Este dia de arraiais
Acabaria por vir…
Qual foguete que alegra a festa
Voo eu até altos céus.
De mágoa, rebenta-me a testa,
Nela, penduro duros véus.
Foge-me a dor dos meus olhos,
A tristeza rouba-me a face.
Treme a terra nestes escolhos,
Que um dia foram “une place”.
Sim, um lugar p’ra te pousares
Sobre a leve seda macia:
Meu coração de leves ares
Que de amor se arrepia.
Mas um furacão passou
E arrasou com os portões.
Guardas régios matou,
Que me protegiam de paixões.
E desfeita, só, me estaco,
Encurralada a meio caminho.
Estalada, que nem um caco,
Preciso sentir o teu carinho...
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário