Cheguei ao fim de um capítulo da minha vida. Senti que bati no chão com o peito, e doeu. Doeu porque me faltou o ar, o sangue deixou de irrigar o meu cérebro, o meu cérebro deixou de comandar o meu corpo. Estaquei ali, sem conseguir levantar-me, e sem mais ninguém ao pé de mim para além de quem me empurrou e não me levantou, porque eu também não tive voz para pedir.
Não quero ser radical, mas tenciono ser pragmática. Por isso, tomei a resolução de não deixar que me magoem mais o coração. "Como?"- perguntam. Substitui-o.
Submeti-me a uma cirurgia mental e removi-o, substituindo-o por um de liga, mais resistente e ritmado. Um coração que não sente. Um coração, que quando as pilhas se acabarem, simplesmente deixa de bater. Um coração que não me faça sofrer como este me fez. Porque embora eu ainda esteja viva, ele já não está. E mando à merda com todas as forças quem me espetou, quem mo quis realmente despedaçar com quantas forças tinha. A quem o fez sem esse propósito, eu perdoo, e explico que o seu tiro foi só o ultimo e realmente foi mortal, mas que não foi o mais cruel. Contudo, foi o derradeiro, e não se pode voltar atrás. Sim, Mickey, falo de ti. É claro que falo de ti. Não és perfeito, nem por sombras, e eu também não o sou.
Tens que saber que, embora o meu coração seja de lata, a minha mente é a mesma, vou recordar todos os bons e os maus momentos, mas os que mais quero recordar são os momentos anteriores, os momentos da amizade. Mais ainda: pretendo reviver, porque acho que ambos fazemos falta um ao outro nesse ponto, e talvez seja isso que nos tem faltado nos ultimos tempos... Um bom abraço de amigos, umas lágrimas e umas palavras sinceras que escorram pelos ombros um do outro, um ouvido atento. E nada mais.
É isso que adoramos um no outro, e nada mais.
Nada mais.
Não quero ser radical, mas tenciono ser pragmática. Por isso, tomei a resolução de não deixar que me magoem mais o coração. "Como?"- perguntam. Substitui-o.
Submeti-me a uma cirurgia mental e removi-o, substituindo-o por um de liga, mais resistente e ritmado. Um coração que não sente. Um coração, que quando as pilhas se acabarem, simplesmente deixa de bater. Um coração que não me faça sofrer como este me fez. Porque embora eu ainda esteja viva, ele já não está. E mando à merda com todas as forças quem me espetou, quem mo quis realmente despedaçar com quantas forças tinha. A quem o fez sem esse propósito, eu perdoo, e explico que o seu tiro foi só o ultimo e realmente foi mortal, mas que não foi o mais cruel. Contudo, foi o derradeiro, e não se pode voltar atrás. Sim, Mickey, falo de ti. É claro que falo de ti. Não és perfeito, nem por sombras, e eu também não o sou.
Tens que saber que, embora o meu coração seja de lata, a minha mente é a mesma, vou recordar todos os bons e os maus momentos, mas os que mais quero recordar são os momentos anteriores, os momentos da amizade. Mais ainda: pretendo reviver, porque acho que ambos fazemos falta um ao outro nesse ponto, e talvez seja isso que nos tem faltado nos ultimos tempos... Um bom abraço de amigos, umas lágrimas e umas palavras sinceras que escorram pelos ombros um do outro, um ouvido atento. E nada mais.
É isso que adoramos um no outro, e nada mais.
Nada mais.
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